Clube Assembléia Paraense: Av. Almirante Barroso, 4614 – Souza, Belém, Pará, Brasil.
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UNINDO LÍDERES PARA IMPULSIONAR MUDANÇAS E GARANTIR O FUTURO DA AMAZÔNIA

Relatórios oficiais e estudos acadêmicos clamam por transformações profundas e imediatas nos atuais paradigmas econômicos e modelos de negócios que estão impulsionando a perda de biodiversidade, as mudanças climáticas e a marginalização dos povos indígenas e tradicionais na Amazônia. No entanto, o momentum está se construindo. 

Na Conferência das Partes (COP) 26 da UNFCCC, os países destacaram pela primeira vez a importância de proteger, conservar e restaurar a natureza para alcançar os objetivos do Acordo de Paris. Na recente 15ª COP da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CBD), 188 governos adotaram o “Marco Global Kunming-Montreal da Diversidade Biológica” (GBF). Mais importante ainda, povos indígenas, líderes empresariais da bioeconomia local, instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil e coletivos sociais estão começando a se alinhar a um paradigma econômico alternativo para proteger a biodiversidade, cultura e meios de subsistência da Amazônia, evitando um ponto de inflexão, com soluções comprovadas ao alcance. 

Esta conferência contará com líderes da Bioeconomia dos nove países amazônicos, incluindo representantes de diferentes níveis de governos, povos indígenas, academia, empresas, finanças, ONGs, negócios locais, coletivos e movimentos sociais. As conclusões serão posteriormente apresentadas aos chefes de Estado dos nove países amazônicos, com o objetivo de apoiá-los em suas reflexões e decisões durante sua Cúpula da Amazônia prevista para agosto de 2023, conforme anunciado pelos presidentes Lula e Petro.

Resultados

Metodologia

Ao final de nossa conferência, esperamos ter co-criado: (1) Um documento de propostas compartilhadas: Um documento com prioridades e propostas compartilhadas, com ações concretas, produzido pelos participantes com recomendações-chave em áreas cruciais para o escalonamento da Bioeconomia em nível pan-amazônico. (2) Uma rede pan-amazônica de parceiros que continuarão a colaborar no desenvolvimento da bioeconomia na região nos próximos anos, que será  um recurso valioso na implementação das propostas construídas.

 

Com ênfase em elevar as vozes e experiências dos coletivos e parceiros locais, a Conferência é co-organizada por um conjunto de parceiros locais, regionais e internacionais, realizando-se em dois dias, e é organizada em torno de painéis de especialistas e mesas redondas temáticas, com o apoio de facilitação local especializada.

Resultados

Ao final de nossa conferência, esperamos ter co-criado: (1) Um documento de propostas compartilhadas: Um documento com prioridades e propostas compartilhadas, com ações concretas, produzido pelos participantes com recomendações-chave em áreas cruciais para o escalonamento da Bioeconomia em nível pan-amazônico. (2) Uma rede pan-amazônica de parceiros que continuarão a colaborar no desenvolvimento da bioeconomia na região nos próximos anos, que será  um recurso valioso na implementação das propostas construídas.

 

Medotologia

Com ênfase em elevar as vozes e experiências dos coletivos e parceiros locais, a Conferência é co-organizada por um conjunto de parceiros locais, regionais e internacionais, realizando-se em dois dias, e é organizada em torno de painéis de especialistas e mesas redondas temáticas, com o apoio de facilitação local especializada.

Uma rede colaborativa impulsionando a sustentabilidade amazônica:

Dando as boas-vindas a mais parceiros para se juntarem à rede.

Dia 1: 21 de JUNHO

HORÁRIOS (GMT+1)

9h

Oferenca

9h15

Luz Marina Mantila, Instituto Sinchi
Rachel Biderman, Conservação Internacional
Adriana Lobo, WRI

9h30 — 10h30

Fany Kuiru Castro, Coordenadora Geral, COICA, Colômbia
Albina Ruiz Rios, Ministra do Meio Ambiente, Peru
Jhénifer Mojica Flórez, Ministra da Agricultura, Colômbia
Embaixador Antonio Ricarte, Ministério das Relações Exteriores, Brasil
Carina Pimenta, Secretária Nacional de Bioeconomia, Brasil
Mag. Antonio Leonidas Pulgar Lucas, Presidente da Mancomunidad Regional Amazónica do Peru, Governador de Huanuco
Regis Germán Richter, Governador de Pando, Bolívia
Edmilson Rodrigues, Prefeito de Belém, Brasil (a confirmar)

Mestre de cerimônia: Ana Valente

10h30 — 11h

Intervalo para café

11h — 12h30

As transições econômicas sustentáveis têm chamado a atenção dos formuladores de políticas públicas nos últimos anos, não apenas como forma de cumprir suas promessas no tema de mudanças climáticas e responder melhor às demandas sociais, mas também como uma maneira de tornar o desenvolvimento econômico mais resiliente. Este painel explorará evidências regionais e globais sobre por que e como essas transições podem colaborar  simultaneamente com as metas climáticas, ambientais e relativas a meios de subsistência, enquanto beneficiam  as economias.

Wilfredo Tasamash, Presidente da CODEPISAM-Coordinadora de Desarrollo de los Pueblos Indígenas de San Martín, Peru
Livia Pagotto, Secretária Executiva, Uma Concertação pela Amazônia, Brasil
Tatiana Schor, Chefe da Unidade Amazônia, BID, EUA/Brasil
Marcelo Furtado, Diretor da Nature Finance e  Head de Sustentabilidade- Itaúsa, Brasil
Ani Dasgupta, Presidente e CEO, WRI, EUA
Joaquim Levy, ex-Ministro da Fazenda do Brasil, Brasil

Moderadora: Vanessa Pérez-Cirera

12h30 — 14h

Intervalo para o almoço

14h — 15h30

Organizador da sessão: Visión Amazonía y ProAmazonía Ecuador. Existem muitas relações entre o que está acontecendo no mundo e na Amazônia, incluindo compromissos globais com florestas e clima, políticas comerciais, segurança alimentar e hídrica, entre outros. No entanto, esses aspectos precisam ser alinhados com os imperativos locais de desenvolvimento, e a agenda da bioeconomia possui grandes oportunidades para isso.

Constanza García, Vice-Ministra de Infraestrutura da Colômbia
Dario Fajardo, consultor do Ministério da Agricultura da Colômbia
Carlos Nobre, Painel Científico para a Amazônia, AMIT, Amazon 4.0
Edgar Emilio Rodríguez Bastidas, Fundação para a Conservação e Desenvolvimento Sustentável – Coordenador de Meios de Vida Sustentável
José Mauro O’de Almeida, Secretário de Meio Ambiente, Pará, Brasil
Julie Messias, Presidente do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, Brasil
Laura Lamonica, Coalizão Brasileira sobre Clima, Florestas e Agricultura

Moderadora: Rachel Biderman

15h30 — 16h

Intervalo para café

16h — 18h

Organizador da sessão: IPAM (Patrícia Pinho, Diretora de Ciências Adjunta), Brasil. Este painel busca alcançar um denominador comum mínimo sobre o que a bioeconomia significa para a Amazônia e suas implicações na construção de uma nova possibilidade para o desenvolvimento regional.

Marciely Ayap Tupari, Comunicadora, COIAB, Brasil
Luz Marina Mantilla, Diretora General, Instituto Sinchi, Colômbia
Rafael Barbieri, Economista Sênior, WRI Brasil
Danilo Fernandes, Coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia, UFPA, Brasil
Joice Nunes Ferreira, Pesquisadora, Embrapa, Brasil
Joaquim Correa de Souza Belo, Presidente, CNS, Brasil
Tatiana Sá, Pesquisadora, Embrapa, Brasil
Adriana Ramos, Assessora, ISA, Brasil
Francisco Piáko, Líder do Povo Ashaninka, Acre-Brasil
Fernanda Sánchez, Assessora Técnica, GIZ, Ecuador

Moderadora: Patrícia Pinho, IPAM, Brasil

18h — Coquetel

Música e arte

DIA 2: 22 DE JUNHO

HORÁRIOS (GMT+1)

8h

Este será um dia de workshop onde especialistas e líderes se reunirão para elaborar um documento com prioridades compartilhadas e propostas práticas e recomendações-chave em áreas cruciais para o desenvolvimento da Bioeconomia em nível Pan-Amazônico, a ser compartilhado com os tomadores de decisão presentes na Cúpula da Amazônia. Uma das mesas-redondas será dedicada a discutir a ideia de uma rede de parceiros pan-amazônicos que continuarão a colaborar no desenvolvimento da bioeconomia na região nos próximos anos.

8h10

Check-in / Exercício de conexão nas mesas

8h55

Instruções da sessão

9h15

Rodada 1: Contextualização

10h45

Intervalo rápido

11h05

Rodada 2: Explorando propostas

12h50 — 14h

Intervalo para o almoço

14h

Rodada 3: Critérios para priorização

15h05

Rodada 4: Compreensão e votação

15h20

Rodada 5: Consolidação final das propostas compartilhadas

16h20

Intervalo

16h40

Plenária com apresentação das mesas

17h50

Atividade de celebração

18h20

Encerramento da conferência

Organizadores da sessão: COICA (Fany Kuiru, Coordenadora & Marbe Luz Becerra, Coordenadora de Educação), BID (Inaie Santos, Unidade Amazônica)

Os povos indígenas e comunidades locais (PCLIs) são líderes e parceiros essenciais na proteção da biodiversidade, mitigação e adaptação às mudanças climáticas. No entanto, existem barreiras significativas que os  impedem de promover as economias locais de que necessitam e merecem. Esta mesa abordará como os PCLIs podem negociar investimentos efetivos para promover suas economias locais, respeitando seus direitos, aumentando o acesso a financiamento e acelerando seu reconhecimento como parceiros iguais nas negociações com investidores, desenvolvedores de projetos e outros atores. Esta mesa discutirá o que é necessário para um quadro econômico que incorpore o uso sustentável de recursos biológicos, conhecimentos tradicionais e práticas culturais das comunidades indígenas e tradicionais, de modo que elas possam prosperar. Reconhece-se seus sistemas de conhecimento, práticas e inovações de longa data relacionados ao uso de recursos biológicos. Essa abordagem de bioeconomia tem como objetivo promover a preservação da biodiversidade, dos ecossistemas e do patrimônio cultural, abordar as mudanças climáticas, e ao mesmo tempo gerar oportunidades econômicas para essas comunidades e contribuir para os objetivos mais amplos de sustentabilidade e resiliência.

Organizadora da sessão: NESsT (Renata Truzzi, Diretora do Brasil e Diretora de Aceleração)

Negócios e investidores de impacto buscam enfrentar desafios urgentes, como mudanças climáticas, desmatamento, perda de habitat, degradação de terras e desigualdade social, ao mesmo tempo em que visam gerar retornos financeiros sustentáveis. Eles direcionam capital para iniciativas que promovam práticas sustentáveis, conservação, reflorestamento, desenvolvimento comunitário e extração responsável de recursos na região amazônica. Apesar do crescente interesse em empreendimentos de bioeconomia, várias barreiras significativas dificultam o estabelecimento e a ampliação de modelos bem-sucedidos. Esta sessão tem como objetivo analisar as barreiras mais importantes e suas soluções.

Organizadora da sessão: Banco Mundial (Svetlana V. Klimenko, Consultora)

Mobilizar financiamentos do setor privado é essencial para promover a bioeconomia em grande escala, e governos e reguladores, apoiados por instituições financeiras e bancos de desenvolvimento multilaterais desempenham um papel importante na mobilização desse financiamento na escala necessária para transformar a maneira como construímos, produzimos e consumimos, protegendo a natureza e promovendo a redução sustentável da pobreza. Os participantes previstos para a mesa virão de uma variedade de instituições financeiras privadas e públicas em níveis nacional, regional e internacional, bem como várias instituições filantrópicas.

Organizador da sessão: Painel Científico para a Amazônia (Carlos Nobre, Co-Presidente, Brasil)

Os investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) têm sido historicamente baixos na região amazônica. Apesar de ser a região mais biodiversa do planeta, os produtos da Amazônia muitas vezes são subutilizados ou desconhecidos nos mercados nacionais e globais. Além disso, produtos derivados de recursos genéticos e germoplasma da Amazônia têm sido desenvolvidos e comercializados fora da região. Essa é uma oportunidade pouco explorada para a inovação empresarial sustentável agregar valor localmente e aumentar sua participação no comércio desses recursos.

A lista de participantes previstos para a mesa inclui universidades locais e nacionais, centros de pesquisa regionais e internacionais, bem como uma variedade de grupos de reflexão locais, nacionais e internacionais.

Organizador da sessão: WWF-Peru (Kurt Holle, Diretor da Unidade de Coordenação Amazônica / Diretor do Escritório do Peru)

O desmatamento na Amazônia, em toda a Pan-Amazônia, ainda está intimamente associado à produção de commodities, especialmente carne (em todos os países), soja (no Brasil), café, cacau e óleo de palma no Peru, Colômbia e Equador. Precisamos de um novo paradigma econômico para as commodities na Amazônia, que rapidamente transforme esse setor em um setor livre de desmatamento, mais produtivo e socialmente inclusivo. Esse setor não deve competir de forma injusta com a bioeconomia. Para que isso aconteça, precisamos reformar o atual arcabouço legal e político, consumidores conscientes e defensores públicos e privados. Essa mesa-redonda discutirá os instrumentos mais promissores para acelerar essa transição.

A lista de participantes previstos para a mesa inclui representantes de empresas responsáveis, associações de produtores e reguladores.

Organizadores da sessão: WRI-Brasil (Toni Lindau, Diretor do Centro Ross do WRI Brasil para Cidades Sustentáveis) e BID (Tatiana Schor, Chefe da Unidade Amazônica)

A ocupação histórica e urbanização na Amazônia podem ser caracterizadas por processos complexos e multifacetados, com contradições e paradoxos. Isso resultou em desconexões físicas e culturais entre as áreas urbanas e as paisagens rurais ou florestais. Essas desconexões são refletidas nas economias locais, na (in)segurança alimentar, na saúde, na educação e na infraestrutura. Esta mesa-redonda explorará o papel que as cidades desempenham globalmente na redução das lacunas de produção/consumo de produtos locais, no estímulo à inovação (com ênfase na bioeconomia) e no aumento da produtividade econômica geral. Também discutirá maneiras de abordar a desconexão entre cidades, floresta e seus habitantes.

A lista de participantes previstos para a mesa inclui governos subnacionais, grupos e associações de cidades, bem como uma variedade de institutos locais e regionais.

Organizador da sessão: CI (Gustavo Souza, Diretor de Política e Clima das Américas)

A sessão incluirá uma discussão sobre como o setor da bioeconomia pode apoiar a implementação dos compromissos assumidos sob a UNFCCC e o CBD, particularmente a oportunidade de atualizar as Estratégias Nacionais de Biodiversidade e Planos de Ação (ENBPA) dos países após a adoção do Marco Global de Biodiversidade no âmbito do CBD. Esta sessão explorará diferentes oportunidades para políticas transfronteiriças em apoio à bioeconomia pan-amazônica e como a colaboração entre os países pode ser fortalecida por meio da melhoria da governança política e de políticas da região.

A lista de participantes previstos para a mesa inclui representantes governamentais em diferentes níveis, bem como organizações internacionais.

Organizador da sessão: Instituto Igarapé (Melina Risso, Diretora de Pesquisa), WRI (Ruth Noguerón, Associada Sênior no Programa de Florestas)

Há uma crescente conscientização nos setores público, privado, sem fins lucrativos e financeiro de que são necessários novos modelos e ferramentas de governança inovadores para enfrentar os desafios atuais e fazer a transição de um ecossistema de crimes ambientais para um ecossistema baseado em negócios sustentáveis. Esta sessão tem como objetivo lançar luz sobre essas questões e reunir especialistas de diferentes áreas para compartilhar suas perspectivas, a fim de fortalecer o debate e propor ações eficazes para combater os riscos e ilegalidades ao longo das cadeias de suprimento, além de abrir caminho para melhorar a transparência e a responsabilidade, bem como elevar os padrões dos indicadores de ESG e desenvolver propostas regulatórias com capacidade para promover a complexidade econômica da região e reduzir os obstáculos para investimentos verdes e responsáveis. A lista de participantes previstos para a mesa inclui  produtores locais, reguladores nacionais e governos internacionais.

Organizadores da sessão: WRI (Adriana Lobo, Diretora Executiva de Presença Global e Ação Nacional), Latimpacto (Juan Ferreira, Diretor de Programas), (Uma Concertação pela Amazônia)

Existem inúmeras iniciativas de bioeconomia coexistindo na região amazônica que se beneficiariam ao se alinharem e trabalharem de maneira mais integrada para gerar maior impacto e eficiência. Esta sessão tem como objetivo identificar as  iniciativas de natureza coletiva que existem e sugerir soluções para uma melhor integração de esforços e recursos. A expectativa é criar uma rede ou aliança, caso não exista, ou reforçar e apoiar qualquer uma já existente, caso esteja em vigor. A rede de atores visa acelerar a transição para uma nova economia, incluindo a criação de uma plataforma de troca de informações e experiências e grupos de trabalho para melhoria contínua das políticas, entre outras ações. Entre os tópicos a serem abordados estão: como reunir redes existentes para viabilizar a bioeconomia, definir princípios e critérios para reunir tais iniciativas, estabelecer uma potencial estrutura operacional para o trabalho coletivo e determinar os próximos passos após a conferência.

Precisa de mais informações?

bioeconomia@conservation.org

Localização

Assembléia Paraense 

Av. Almirante Barroso, 4614 – Souza,  Belém, Pará, Brasil.

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